Segundo ele, a reforma universitária poderá melhorar o ensino superior no Brasil, mas para isso é necessário “pensar” em todo o sistema educacional brasileiro, desde os níveis fundamental e médio até a educação superior.
De acordo com Custódio, a presença do tema “universidade” na pauta do governo é fundamental para que o povo brasileiro se manifeste.
O MSU ainda propõe a construção de um sistema nacional de bolsas de estudo que possibilite a toda população conhecer outros países. Custódio disse que hoje existe um impedimento para um médico formado em Cuba trabalhar no Brasil.
Nesta semana, sete integrantes do movimento entregaram ao ministro da Educação, Tarso Genro, um manifesto contendo dez propostas para contribuir com o anteprojeto da reforma universitária. Dentre as propostas, estão o fim do vestibular, garantia de 50% de vagas para a escola pública e cursos noturnos públicos.
Até o final de março, o Ministério da Educação recebe sugestões de mudanças no texto do anteprojeto da reforma universitária. Depois, ele será encaminhado para a Casa Civil da Presidência da República, onde ficará aberta a consulta pública. Segundo previsão do MEC, em julho, o governo apresenta o projeto na forma de projeto de lei no Congresso Nacional.
Agência Brasil