MSU apóia reforma universitária que popularize o ensino

O Movimento dos Sem Universidade (MSU) reafirmou hoje seu apoio e prometeu estar “vigilante” durante o andamento da reforma do ensino superior, lutando “para que haja uma reforma universitária popular”. O coordenador do movimento, Sérgio Custódio, disse ainda concordar com outras inicaitivas do MEC, como a expansão da Universidade Federal de São Paulo para o ABC paulista, onde está sendo construído um novo campus.
Segundo ele, a reforma universitária poderá melhorar o ensino superior no Brasil, mas para isso é necessário “pensar” em todo o sistema educacional brasileiro, desde os níveis fundamental e médio até a educação superior.
“Acreditamos que é para inglês ver esse papo de que o Brasil não deve falar de universidade, mas sim só de escola fundamental. Tem que falar de todas as coisas porque quem vai dar aula na escola publica é aquele que foi formado na universidade. Todas as coisas dialogam”.

De acordo com Custódio, a presença do tema “universidade” na pauta do governo é fundamental para que o povo brasileiro se manifeste.

O MSU ainda propõe a construção de um sistema nacional de bolsas de estudo que possibilite a toda população conhecer outros países. Custódio disse que hoje existe um impedimento para um médico formado em Cuba trabalhar no Brasil.

Nesta semana, sete integrantes do movimento entregaram ao ministro da Educação, Tarso Genro, um manifesto contendo dez propostas para contribuir com o anteprojeto da reforma universitária. Dentre as propostas, estão o fim do vestibular, garantia de 50% de vagas para a escola pública e cursos noturnos públicos.

Até o final de março, o Ministério da Educação recebe sugestões de mudanças no texto do anteprojeto da reforma universitária. Depois, ele será encaminhado para a Casa Civil da Presidência da República, onde ficará aberta a consulta pública. Segundo previsão do MEC, em julho, o governo apresenta o projeto na forma de projeto de lei no Congresso Nacional.

Agência Brasil

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