O secretário de saúde reconheceu os transtornos causados à população pela paralisação da UTI nestes quase 60 dias e afirma o esforço do governo do Estado para viabilizar novos equipamentos para a unidade. Ainda no dia 23, acontecerá na Câmara Municipal de ilhéus, uma sessão especial em que a saúde pública do município será o assunto em debate.O secretário de saúde demonstrou interesse em participar entendendo que “ com a diminuição do número de leitos das UTIs de Itabuna e a crise da UTI do São José, o sul da Bahia apresenta um momento delicado e grave neste setor e o governo necessita estar presente para discutir soluções”.
O espaço físico da UTI já está passando por reformas e os equipamentos indispensáveis à unidade já estão sendo recuperados numa assistência técnica. Segundo o deputado estadual Paulo Cezar (PRONA) “o que estava faltando para a solução deste grave problema era o diálogo” e afirmou ainda que “ o caminho que representava o respeito ao povo de Ilhéus, finalmente foi encontrado”.
O Hospital São José realiza, em média, 240 partos e 800 internações mensais, 20 cirurgias por dia e dos seus 220 leitos, 174 hoje estão disponíveis para a comunidade regional, sendo considerado um dos mais importantes do sul da Bahia. Segundo o diretor do hospital, Carlos Lira, com a reabertura da UTI, o objetivo passa a ser outro, lutar pelo apoio da Prefeitura Municipal de Ilhéus, inclusive citando um ofício que foi encaminhado à secretaria municipal, o qual defende a assinatura de um convênio, no valor de 30 mil reais mensais para manutenção da UTI. O vereador Raymundo Veloso garante “A Câmara será o porta-voz desta reivindicação” e aproveitou a audiência para reiterar a implantação de uma nova UTI no Hospital Geral Luiz Vianna Filho, afirmando que “ a abertura da UTI do São José é apenas um primeiro passo que está sendo dado para a melhoria da qualidade do sistema público de saúde no município de Ilhéus”.
Participaram, também, da audiência com o secretário José Antônio Rodrigues Alves, no Centro Administrativo da Bahia, por cerca de uma hora, o provedor José Lourenço da Fonseca, e o vice-provedor Eusínio Lavigne Gesteira do hospital São José.
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