Segundo escreveu Sgrena, seus seqüestradores alertaram-na que os americanos não queriam que ela voltasse à Itália. No artigo, a jornalista, que voltou ontem à Itália, assinala que sua mente a levou imediatamente às palavras que os seqüestradores tinham lhe dito quando ela viu o agente italiano morrer.
O marido de Sgrena, Pier Scolari, chegou a dizer ontem que não descarta a hipótese de sua mulher ter sido vítima de um atentado. “Giuliana tinha informações e os militares americanos não queriam que saísse viva”, disse ele.
Hoje, porém, a imprensa local, citando fontes do serviço secreto italiano, publica que a Itália descarta completamente tal possibilidade.
Resgate
Os jornais italianos também trazem hoje reportagens dando conta de que os seqüestradores de Giuliana Sgrena seriam próximos ao deposto regime de Saddam Hussein, vinculados à nova criminalidade iraquiana.
De acordo com um dos entrevistados, o deputado cristão Yonadam Kanna, os criminosos teriam cobrado um resgate de US$ 1 milhão para libertar a jornalista.
Folha Online
Com agências internacionais