Em 2005, o uso de software livre será ampliado dentro do programa de inclusão digital via satélite Gesac, do ministério das Comunicações. A troca dos códigos proprietários pelos abertos deve gerar uma economia de R$ 27 milhões.
Atualmente, 3.200 comunidades remotas são atendidas, no Brasil, pelos pontos instalados em escolas, associações, creches, sindicatos e prefeituras.
Das cerca de 18 mil máquinas que fazem parte do programa, 4.500 já usam software livre. Com isso, o governo deixa de gastar R$ 6.750 em licenças de sistemas e programas –eles foram substituídos pelo Linux, suíte de escritório OpenOffice, editor de imagens Gimp e navegadores Mozilla e Firefox.
Atualmente, 3.200 comunidades remotas são atendidas, no Brasil, pelos pontos instalados em escolas, associações, creches, sindicatos e prefeituras.
Das cerca de 18 mil máquinas que fazem parte do programa, 4.500 já usam software livre. Com isso, o governo deixa de gastar R$ 6.750 em licenças de sistemas e programas –eles foram substituídos pelo Linux, suíte de escritório OpenOffice, editor de imagens Gimp e navegadores Mozilla e Firefox.
“A intenção não é somente economizar. É permitir que essas comunidades tenham a capacidade de ficar independentes, com liberdade tecnológica para capacitar seus usuários e técnicos na manutenção e programação dessa infra-estrutura”, afirma Antonio Albuquerque, diretor do Departamento de Serviços de Inclusão Digital, órgão que coordena o Gesac.
Além de espalhar os locais de acesso, o programa oferece aos usuários de baixa renda serviços de rede em banda larga. Com isso, eles podem ter acesso a um laboratório virtual para testes de software, listas de discussão, e-mail e agência de notícias para divulgação de atividades, entre outras atividades.
A seleção das localidades que recebem o benefício é feita com base no Índice de Desenvolvimento Humano, que precisa ser baixo. As comunidades escolhidas recebem um kit de conexão com antena, modem e um servidor, quando necessário.
Folha Online