Em 2004, 4 milhões de desktops e notebooks foram vendidos no Brasil. O número divulgado pela consultoria IDC é 32% superior aos valores de 2003, e representa o melhor resultado desde 2000.
Esse aumento, diz a organização, foi causado principalmente pela necessidade de os usuários trocarem seus PCs antigos por novos modelos. “Muitas empresas renovaram seus parques de PCs antes do bug do Milênio [final de 1999], e os micros acabaram tornando-se obsoletos”, diz Denis Gaia, analista da IDC.
Esse aumento, diz a organização, foi causado principalmente pela necessidade de os usuários trocarem seus PCs antigos por novos modelos. “Muitas empresas renovaram seus parques de PCs antes do bug do Milênio [final de 1999], e os micros acabaram tornando-se obsoletos”, diz Denis Gaia, analista da IDC.
Além disso, lembra o especialista, houve uma retomada na economia que gerou novos empregos e também a necessidade de adquirir novas máquinas.
Em 2004, as pessoas físicas compraram 31% a mais em relação ao ano anterior. Metade das vendas foi para aqueles que já possuiam um micro e queriam trocar o equipamento. Desde 2001 as vendas para o mercado doméstico não cresciam no Brasil.
O usuário corporativo passou a optar por monitor LCD (tela de cristal líquido) na hora de adquirir uma máquina. A venda desses monitores cresceu 161% no ano passado e, em 2005, o aumento deve ficar em 100%.
Um ponto negativo observado em 2004 foi o aumento no número de desktops montados com peças contrabandeadas. No último trimestre de 2002, o mercado não-oficial de desktops representou 64% das vendas no Brasil. Esse valor subiu para 74% no quarto trimestre do ano passado.
Folha Online