Segundo a diretora de ensino médio da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Lúcia Lodi, o levantamento vai auxiliar as atividades da Capemp (Comissão de Aperfeiçoamento de Professores do Ensino Médio e Profissional), criado em março de 2004 com o objetivo de traçar alternativas para suprir a carência de educadores.
De acordo com o secretário de educação básica, Francisco das Chagas, o MEC trabalha na questão. “A falta de professores em sala de aula é responsabilidade dos sistemas”, afirmou. “Estamos elaborando uma proposta. Vamos conversar com os secretários estaduais de educação para que não aconteça de os alunos terminarem o ano sem ter noção das disciplinas nas quais faltam professores.”
A Capemp estuda duas opções. Uma delas é assegurar ao professor em sala de aula a formação que é definida pela legislação para que ele possa exercer a função docente. Outra é considerar para os casos extremos a possibilidade de assistência aos alunos por meio do programa de educação a distância.
Reforço
Na semana, passada, o então ministro interino da Educação, Fernando Haddad, assinou duas portarias que autorizam a contratação de 800 professores de ensino básico (fundamental e médio).
A Portaria nº 411 autoriza a contratação de 110 professores de ensino fundamental e médio pelas universidades federais Fluminense, de Juiz de Fora, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Santa Maria, Rural do Rio de Janeiro, Roraima, Maranhão, Rio Grande (RS), Uberlândia, Acre, Pelotas, Piauí, São Carlos, Sergipe e Viçosa.
A de nº 412 autoriza 690 contratações, 100 delas para o Colégio Pedro II, quatro para o Ines, três para o Instituto Benjamin Constant e as demais para os Cefets e escolas agrotécnicas.
Com a autorização e definição de vagas, em breve serão publicados, os editais dos concursos. As instituições ligadas ao MEC citadas nas portarias têm prazo de até seis meses para fazer a divulgação.
Folha Online
Com informações do site do MEC