O governo também promete tirar do papel este ano o programa PC Conectado, que vai permitir a aquisição de computadores por cerca de 24 parcelas mensais de 50 reais (um total de 1,2 mil reais). Outras três medidas estão previstas para o que o governo federal chama de Plano Brasileiro da Inclusão Digital. Duas delas têm a ver com a internet: uma para aumentar o número de escolas públicas conectadas (hoje, das 173 mil escolas do ensino fundamental, só 20 mil possuem PCs); a outra inclui ações para a melhoria da infra-estrutura de telecomunicações para massificar o acesso à web em todo o país.
Santanna deixou claro que as máquinas não serão adquiridas pelo governo antes de serem oferecidas à população. “O governo vai isentar de impostos e oferecer uma linha de crédito a juros baratos. Diversos consórcios organizar-se e apresentar projetos a esse programa. A exigência é que haja o processo básico de fabricação do computador (PTB – Processo Produtivo Básico), o que significa que a empresa para candidatar-se vai ter que ter a fabricação no país auditada. Visa também fazer com que os PCs fornecidos nesse programa não provenham do mercado cinza, sejam legais, recolham os impostos, tenham o seu processo produtivo aprovado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Há mais de 66 empresas habilitadas hoje no Brasil para a produção de PCs”, informou o secretário.