Diante do registro de nova retenção de repasse de cotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) feito pelo INSS às prefeituras, a Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia-Amurc, em parceria com a União dos Municípios da Bahia-UPB regional sul, agendou para segunda-feira (14), às 14 horas uma reunião com a superintendente regional do órgão em Itabuna, Ariadne Gonçalves Pitanga. Na oportunidade, o presidente da AMURC Pedro Jackson Brandão vai expor a preocupação dos prefeitos sobre o seqüestro de verbas, o que segundo ele, inviabiliza o pagamento de salários dos servidores públicos municipais e de fornecedores, além de prejudicar o andamento de toda a máquina administração. A reunião está marcada para a sede do INSS.
Nesse novo seqüestro de verbas feito pelo INSS atingiu as seguintes prefeituras: Itabuna (674.157,36); Ilhéus (945.577,22); Canavieiras (105.603,23); Una (176.932,13); Ipiaú (132.959,71); Ibirapitanga (118.803,12); Itororó (66.166,75); Itaju do Colônia (50.407,62); Ibicaraí (49.139,51); Lomanto Júnior (45.121,56); Mascote (40.684.21); Itajuípe (37.618,93) Gandu (35.948,37); Ubaitaba (29.078,01); Uruçuca (27.767,60); Aurelino Leal (27.047,82); Itapitanga (18.874,41); Itapé (18.472,77); Santa Cruz da Vitória (18.109,27), dentre outros municípios sob a jurisdição da instituição.
Além de destacar que os prefeitos enfrentam diretamente as demandas populares das suas comunidades, Pedro Jackson Brandão defende uma mobilização dos prefeitos junto à direção do INSS, “e caso não haja sensibilidade por parte dos dirigentes, a direção da Amurc está inclusive propensa a entrar com medidas judiciais coletivas em defesa dos nossos associados”, disse. Já a superintendente do INSS, Itabuna é única cidade do nordeste que atende todos municípios sob a abrangência da Amurc, cujo delegado é Sidney Afonso Lima Silva, que também confirmou sua presença na reunião.