O campus da Faculdade ocupa uma área de 9.042 m², com área construída de 5.860 m². Segundo o arquiteto Rui Córes, o projeto priorizou aspectos fundamentais como conforto, segurança e beleza. No térreo do pavilhão núcleo funcionarão a lanchonete, com apoio central de uma grande cozinha, almoxarifado, sanitários, depósitos, além de uma área de convivência de 700 m². No primeiro andar, duas grandes salas, laboratório de informática e multidisciplinar, biblioteca, salas de trabalho, de vídeo, de Internet, de leitura, para estudos individuais, salas para professores, coordenadores e diretores, salas de áudio e apoio, sanitários para estudantes e professores, espaço cultural e um pequeno museu.
No segundo andar, foi construído um auditório com capacidade para 500 pessoas medindo 597 m², com camarim, palco modular e sala técnica de apoio à sonoplastia, projeção e iluminação. O acesso aos andares superiores será feito através de escadas e de uma cápsula elevatória que facilitará o deslocamento de pessoas portadoras de deficiência física. Os oito módulos laterais de salas de aula que compõem o projeto, serão interligados na parte superior ao pavilhão núcleo através de passarelas. O campus terá um anexo administrativo com tesouraria, contabilidade e secretaria, com funcionamento independente do espaço acadêmico.
CONFORTO – O arquiteto Rui Córes repete suas preocupações com a concepção de conforto total e atenção na parte técnica. Para melhor iluminação e ventilação, foram criados espaços verdes entre os módulos de salas de aula, minimizando a influência sonora com uso de ventilação natural. Cores afirma que entre as prioridades estava “humanizar o máximo possível aquele espaço. Se o projeto de humanização não for bem feito, o custo sempre fica muito alto”. Ele explica que parte das luminárias, em argamassa armada, bem como os cobogós, estão sendo fabricados na própria obra. Todo o piso é em granito. As torneiras são automáticas e sensores de presença controlam a iluminação dos sanitários.
O projeto foi idealizado para receber 2.500 estudantes por turno, com estacionamento amplo, sala de segurança, sendo que, após a conclusão das obras, o acesso só será permitido mediante uso de cartão magnético. A comunicação interna será feita através do sistema wireless(sem fio), com transmissão por meio de ondas de rádio, o que permite acesso à internet com velocidade e alta performance.
A diretora Sandra Milanesi enfatiza que o debate permanente entre alunos e professores alavanca o projeto pedagógico, ministrado de forma interdisciplinar, motivando no aluno o espírito empreendedor e ajudando-o a identificar novos segmentos no mercado regional. “Quem sabe ele pode descobrir um nicho no mercado que o estimule a abrir o próprio negócio”, indaga a professora ao estabelecer parâmetros para o ensino na instituição.
AUTOR DO PROJETO –
O arquiteto Rui Cores, 63 anos, nasceu em Cintra, Portugal. Filho único, chegou ao Brasil aos sete anos de idade com sua família. Formou-se em 1965 pela Faculdade Nacional de Arquitetura, no Rio de Janeiro. Veio para Ilhéus a convite do então prefeito Herval Soledade no ano de inauguração da ponte do Pontal. Foi nomeado secretário municipal de Obras, mas permaneceu no cargo por apenas duas horas. Como arquiteto, já projetou mais de 330 casas entre Ilhéus, Itabuna e Salvador. Além desenhar o plano piloto da cidade de Ilhéus, ele mudou a sua concepção arquitetônica. A Faculdade de Ilhéus é o seu primeiro projeto de escola particular.
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