Uma vasta programação que inclui peças teatrais de diversos estilos e diferentes autores entrou em cartaz este mês, no Teatro Pedro Mattos, da Casa dos Artistas, espaço localizado na rua Jorge Amado, centro de Ilhéus. Encenados pelo elenco do Teatro Popular de Ilhéus, sempre às 20h30min, ao preço de 5 reais, os espetáculos são apresentados com o apoio da Prefeitura de Ilhéus, através da Fundação Cultural, Diário de Ilhéus, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Amigos da Casa dos Artistas, dentre outros. A casa promove espetáculos teatrais, shows musicais e exposição de artes plásticas no decorrer do ano, além de outras manifestações culturais.
Nas terças-feiras de novembro, o público pode assistir ao espetáculo “Sganarello – o corno imaginário”, de autoria de Molière. A peça está há mais de um ano em cartaz no Teatro Pedro Mattos, com sucesso de público e crítica. O texto fala da França do século XVII, época de Luiz XIV. Descreve um burguês que levanta a desconfiança de sua mulher ao ser surpreendido com uma dama nos seus braços. Ele, por sua vez, encontra a própria esposa de posse de um retrato de um belo jovem e logo em seguida o ver – o jovem – sair de sua casa.
As terças-feiras o espaço do Pedro Mattos está voltado para a apresentação de “Miloca não quer dar”, espetáculo do grupo do Teatro Popular de Ilhéus. A montagem, além de divertida retoma aspectos marcantes da vida em comunidade e reconstrói o imaginário popular em cenas simples e sugestivas. “Pega pá capá”, união de textos baseados em literatura de cordel – “O homem que pintou a parede e a mulher chupou”, de Franklin Costa, e o “Fiscal e fateira”, de Équio Reis -, reflete o espírito guerreiro do povo brasileiro. Este espetáculo e apresentado sempre às quintas-feiras. As sextas-feiras do Pedro Mattos destinam-se a encenação do espetáculo “O contador de histórias grapiúnas – causos da região do cacau”. “O contador de histórias” é uma remontagem do Teatro Popular de Ilhéus, do espetáculo originalmente montado pelo Grupo de Arte Macuco, com textos de Jorge Amado, Valdelice Pinheiro, Sosígenes Costa, Adonias Filho, Ramon Vane, Hélio Pólvora, José Delmo, Cyro de Mattos e Euclides Neto.