A Prefeitura de Ilhéus, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico está ultimando os preparativos para a visita do senador baiano Rodolpho Tourinho ao Pólo de Informática, na segunda-feira (23), que participa de discussões sobre a lei de informática, em fase de votação no senado federal. Tourinho virá acompanhado pelo presidente da Sudic, Emerson Simões, será recebido pelo prefeito Jabes Ribeiro e terá reuniões com empresários e dirigentes do Sindicato das Empresas de Informática e Eletroeletrônica (Sintratec), na sede da fábrica da Waytec, inaugurada recentemente e que é considerada uma das mais avançadas no mundo para a produção de monitores especiais, do tipo touchscreen.

No roteiro da visita está incluída também visita da comitiva ao Centro de Pesquisas em Informática e Eletroeletrônica de Ilhéus (Cepedi), onde estão sendo desenvolvidos doze projetos de inovação tecnológica em parceria com empresas da região e onde está sendo implantada uma incubadora de empresas a ser inaugurada em setembro, em paralelo com a realização da Feira-Congresso Baiano de Informática e Eletrônica, em Ilhéus, que na versão 2004 terá a participação de 20 empresas com base no Pólo de Informática e mais 10 instituições entre agentes financeiros, Uesc, Sebrae e Sudic.
ADIAMENTO – A visita do senador tem a ver com o adiamento da votação da lei de informática para a última semana deste mês, o que deve beneficiar pequenas empresas do ramo de microprocessadores de todo o país. O senador Rodolpho Tourinho também poderá propor mudanças na lei e para isto pretende ouvir empresários e lideranças do Pólo de Informática de Ilhéus, evitando que os estados do Nordeste possam ser prejudicados pela alteração da legislação.

O secretário Antonio Zugaib pretende apresentar um relatório sobre os avanços do Pólo de Informática de Ilhéus, que se consolida como centro de tecnologia, mas enfrenta alguns problemas. Cita como exemplo o crescimento do mercado cinza no país, que tem avançado de forma desordenada e ilegal prejudicando as empresas estabelecidas de forma regular no mercado interno do país, “o que afeta o pólo ilheense, onde as empresas operam de forma regular enfrentando o contrabando e a pirataria”. Outro problema é com relação a necessidade de implantação do terminal alfandegado no aeroporto de Ilhéus, que tem o projeto concluído, mas não dispõe ainda de recursos para a realização das obras físicas. O terminal facilitaria a importação de peças e placas para as indústrias regularmente implantadas em Ilhéus, além de viabilizar a atração de novas indústrias.