A liberação de recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente para obras de infra-estrutura no Parque Municipal da Boa Esperança, em Ilhéus, também conhecido como Mata da Esperança, foi oficializada ao prefeito Jabes Ribeiro através de documento encaminhado pelo coordenador do projeto, João Luís Pereira, da Ceplac. No entanto, o governo federal condiciona o uso da verba à solução do processo de desapropriação do acesso àquela unidade de conservação, cuja ação tramita na 2a Vara da Justiça de Ilhéus, que será aplicada na realização de serviços de terraplenagem nas proximidades da ponte do rio Fundão, viabilizando o trânsito de veículos para o local das obras a serem implementadas.
Segundo a gerente do Parque Municipal da Boa Esperança, engenheira sanitária Regina Farias, a unidade de conservação ocupa uma área de 437 hectares entre as margens do rio Fundão e o Banco da Vitória, e visa a preservação de fragmentos remanescentes da Mata Atlântica e da sua rica biodiversidade, em consonância com o sistema nacional de preservação ambiental. O projeto para obtenção dos recursos do fundo foi encaminhado à Ceplac e ao Ministério do Meio Ambiente, através de parceria entre a Prefeitura de Ilhéus, Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata) e a Fundação Pau Brasil.
INFRA-ESTRUTURA – Explica a engenheira que o projeto aprovado prevê a implantação de toda a infra-estrutura na área do parque, que terá guarita no seu acesso principal, além de lanchonete, loja de lembranças, banheiros, unidade de apoio administrativo e operacional, de demonstração técnica, científica e cultural, espaço de vivência ambiental, “mas os recursos a serem investidos nas obras dependem da decisão da justiça”, alerta. A área já vem sendo preservada pela gerência do parque, com o apoio de equipe de três fiscais, que percorrem as trilhas de acesso à área.
A gerente do parque observa ainda, que além da flora exuberante, o Parque da Boa Esperança também investe na preservação da rica fauna existente e das micro bacias hidrográficas, que têm água de boa qualidade. Ressalta que alguns estudos científicos demonstram que a diversidade biológica eleva o seu status ao de uma área onde deverão ser implementadas políticas e ações especiais para a sua conservação efetiva. Na área foram identificadas por pesquisadores espécies em extinção, endêmicas e novas, inclusive a ocorrência de uma ave, a acrobratonis fonsecae, um gênero novo que teve sua primeira observação na região realizada pela bióloga Antonia Marly Encarnação, há quatro anos.
INFRA-ESTRUTURA – Explica a engenheira que o projeto aprovado prevê a implantação de toda a infra-estrutura na área do parque, que terá guarita no seu acesso principal, além de lanchonete, loja de lembranças, banheiros, unidade de apoio administrativo e operacional, de demonstração técnica, científica e cultural, espaço de vivência ambiental, “mas os recursos a serem investidos nas obras dependem da decisão da justiça”, alerta. A área já vem sendo preservada pela gerência do parque, com o apoio de equipe de três fiscais, que percorrem as trilhas de acesso à área.
A gerente do parque observa ainda, que além da flora exuberante, o Parque da Boa Esperança também investe na preservação da rica fauna existente e das micro bacias hidrográficas, que têm água de boa qualidade. Ressalta que alguns estudos científicos demonstram que a diversidade biológica eleva o seu status ao de uma área onde deverão ser implementadas políticas e ações especiais para a sua conservação efetiva. Na área foram identificadas por pesquisadores espécies em extinção, endêmicas e novas, inclusive a ocorrência de uma ave, a acrobratonis fonsecae, um gênero novo que teve sua primeira observação na região realizada pela bióloga Antonia Marly Encarnação, há quatro anos.
IMPORTÂNCIA – A gerente do parque também destaca que ele aparece como um exemplar raro no país, sendo comparável em termos técnicos e científicos aos diversos aspectos que compõem o bioma da Mata Atlântica, e pelo fato de estar localizado junto a um centro urbano, “guardadas as devidas proporções, se assemelha à Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, permitindo à população local e aos turistas acesso a mais uma área de lazer e ao mesmo tempo uma unidade de conservação ambiental,” complementa.