O livro “A cozinha baiana de Jorge Amado ou o livro de Pedro Arcanjo com as merendas de Dona Flor” foi editado pela Record, com 320 páginas, a partir de citações e receitas selecionadas por Paloma Amado em toda a obra literária do pai escritor. Paloma Amado disse que toda a família está muito feliz e agradecida com todas as homenagens, obras e iniciativas em memória de Jorge Amado: “O Bataclan, por exemplo, é um espaço maravilhoso, como tudo que se referem à obra de meu pai, aqui em Ilhéus, e nós sentimos que tem muito carinho e amor”. Ela acrescentou que a obra de Jorge Amado está muito viva e todas as maneiras de recriação da obra contribuem para a memória, para a literatura e a cultura, de modo geral.

Produzido pela Editus – Editora da Uesc, o livro “Jorge Amado e os coronéis do cacau” nasceu da pesquisa realizada pela historiadora Maria Luiza Heine para a monografia do curso de pós-graduação em história regional. A partir das indagações de turistas e estudantes sobre a obra amadiana, causou-lhe extrema curiosidade o estudo do que é ficção e realidade na narrativa romanceada de Jorge Amado. Segundo a historiadora baiana Marli Geralda Teixeira, que assina a apresentação do livro, “não se trata apenas de um estudo sobre Jorge Amado e os coronéis do cacau, mas um estudo da compreensão que a autora elaborou sobre a terra, as figuras e o autor escolhido; um estudo sobre a relação entre pessoas e a terra natal, entre o autor e suas raízes”.