São Jorge dos Ilhéus não é apenas a terra do cacau, de Jorge Amado ou Gabriela, ela é tudo isso e muito mais. Fundada há 470 anos, sempre foi, desde o tempo imemorial das Capitanias Hereditárias, a capital cultural do Sul da Bahia, uma posição consolidada a partir do século passado em função das riquezas geradas pela lavoura cacaueira, que atraiu aventureiros e artistas de vários países e de todas as regiões do Brasil, os quais deram sua contribuição na modelagem do seu multiforme conjunto arquitetônico e edificaram uma cidade bela, ensolarada e que hoje é uma referência turística na Costa do Cacau.
A cidade que foi cenário dos imortais romances amadianos como Cacau, Terras do Sem Fim, São Jorge dos Ilhéus e Gabriela, também transformados em filmes, novelas e seriados de televisão, investe pesado na preservação do seu patrimônio e da sua cultura, uma preocupação do prefeito Jabes Ribeiro, que vem trabalhando no sentido de implementar políticas públicas que possam beneficiar ao maior número possível de pessoas, facilitando o acesso da população e turistas aos bens culturais, um patrimônio intangível e que vem sendo preservado ao longo dos anos.
FUNDACI – Como exemplos desta ação, o prefeito destaca o esforço de anexação à Fundação Cultural de Ilhéus (Fundaci), que incorporou a Casa de Jorge Amado, que funciona ao mesmo tempo como um museu interativo e como um centro de cultura, recebendo anualmente milhares de visitantes do país e do exterior, interessados em informações sobre a obra do escritor e a saga da lavoura do cacau. A casa, onde o escritor viveu a sua adolescência e onde escreveu o seu primeiro romance, é hoje um dos pontos mais visitados por turistas, tendo recebido desde a sua inauguração mais de 80 mil visitantes, além de cumprir uma função social importante, ou seja, recebendo durante todo o ano milhares de alunos das escolas publicas e particulares, enquanto o auditório Fernando Leite Mendes, dotado de ar condicionado e equipamentos de vídeo e som, é utilizado para cursos, lançamento de livros e projeção de filmes.
Em paralelo a estas ações, a prefeitura de Ilhéus investiu e apoiou a grandes projetos tornados realidade como o Memorial da Cultura Negra, que abriga entidades afro e funciona como um centro de resgate de tradições culturais, realizando uma ampla programação de cursos e eventos. Outra prioridade foi a implantação de equipamentos culturais importantes como a Biblioteca Pública e o Arquivo Municipal.
RESTAURAÇÃO – O governo municipal, em parceria com o governo do estado, executou a restauração do antigo prédio General Osório, na praça Castro Alves, onde funcional o Arquivo e a Biblioteca Pública, espaços voltados para a valorização da cultura e preservação de documentos essenciais sobre a história de Ilhéus, um projeto realizado em parceria com o Centro de Documentação da Uesc que monitorou todo o processo de implantação, colaborando no treinamento do pessoal técnico e de apoio operacional.
TEATRO MUNICIPAL – Neste esforço de preservação da cultura, também é uma preocupação do prefeito Jabes Ribeiro, a manutenção do Teatro Municipal de Ilhéus, que é uma referência na realização de eventos culturais na região, inclusive palco onde se apresentam atores e cantores conhecidos nacionalmente, que elogiam as instalações com uma iluminação de alta qualidade, um moderno sistema de refrigeração e uma acústica adequada. O conjunto arquitetônico que estava em ruínas, foi reconstruído na primeira gestão de Jabes Ribeiro e vem sendo preservado ao longo dos últimos oito anos.
O governo municipal, em parceria com o Ministério da Cultura, também aplicou recursos no Centro Cultural de Olivença, que vem funcionando desde o ano passado e agora, graças a uma parceria com a Petrobras, está concluindo as obras de restauração do Bataclan, cenário dos romances de Jorge Amado e que está sendo incorporado à vida da cidade como mais um equipamento cultural a ser aberto dentro de alguns dias.
QUARTEIRÃO JORGE AMADO – Em realidade, o Bataclan e mesmo o Bar Vesúvio, este último em funcionamento, e mesmo o Teatro Municipal e a Casa de Jorge Amado, também incorporados à vida da cidade, estão incluídos no Quarteirão Jorge Amado, um ambicioso projeto desenvolvido em parceria com o governo do estado e com a participação da própria comunidade, com o objetivo de promover a reurbanização do centro histórico da cidade, contribuindo ao mesmo tempo para o turismo e para a revitalização de áreas degradas e do próprio comércio.
A primeira etapa do projeto, o Circuito Cravo, já foi concluído e envolveu, entre outras ações, a reurbanização da Praça J. J. Seabra, ampliação de passeios e construção do calçadão da Rua Jorge Amado, com implantação de uma rede subterrânea de energia e telefonia, além da construção de um posto de informações turísticas. As obras do Circuito Canela, a Segunda fase do projeto, estão em andamento e em ritmo acelerada, com a revitalização da área do antigo porto de Ilhéus, onde dois armazéns foram demolidos e estão sendo substituídos por estacionamento, devendo melhorar significativamente as condições de estacionamento no centro da cidade. As obras serão complementadas com a reurbanização da avenida 2 de Julho e da praça do Cristo. As intervenções prevêem no futuro investimentos na D. Pedro II e áreas adjacentes, que se integrariam à terceira etapa do projeto.
INVESTIMENTOS – O governo municipal também investiu no tombamento de prédios do centro histórico e na doação para a sede da Academia de Letras de Ilhéus, quando o escritor Hélio Pólvora defendeu que a sede da academia seja transformada num centro cultural e elogiou o esforço do prefeito Jabes Ribeiro na valorização da cultura. O escritor Hélio Pólvora destacou a instalação da Universidade Livre do Mar e da Mata, que tem ainda o Museu do Mar da Capitania, com um grande acervo. além das obras de urbanização do Quarteirão Jorge Amado e do Bataclan, sem falar nos projetos de melhoria de praças públicas e jardins ou ainda a urbanização de morros e o apoio dado ao Centro de Cultura Negra.