ABEL PEREIRA FOI O 1.º PRESIDENTE DA ACADEMIA DE LETRAS DE ILHÉUS

A Academia de Letras de Ilhéus foi fundada oficialmente em 14 de março de 1959, tendo como seu primeiro presidente o poeta Abel Pereira, um dos seus principais idealizadores, ficando na vice, Halil Medauar, e como segundo vice, Oswaldo Ramos. Foram eleitos também Nelson Schaun, secretário-geral; Francolino Neto, 1.º secretário; José Nunes de Aquino, 2.º secretário; Jorge Fialho, 1.º tesoureiro; Washington Landulfo, 2.º tesoureiro; Nilo Cardoso Pinto, diretor, diretor da biblioteca, e Plínio de Almeida, diretor da revista.



Foto: Clodoaldo Ribeiro

A criação da academia começou a ganhar corpo em 8 de março daquele ano, quando Abel Pereira promoveu uma reunião, em sua residência, contando com as presenças do promotor de Justiça, Wilde Oliveira Lima, o poeta Plínio de Almeida, o bispo diocesano Dom Caetano Lima dos Santos, o jornalista Octávio Moura, além dos que iriam compor a primeira diretoria. Em seguida, se integraram ao projeto, Sosígenes Costa, Camilo de Jesus Lima, Raimundo Brito, Eusínio Lavigne, Ramiro Berbert de Castro, Heitor Dias, José Cândido de Carvalho, Jorge Amado, Adonias Filho e Nestor Passos.

Por sugestão do poeta Abel Pereira, o lema escolhido para a Academia de Letras foi “Servir à Pátria cultivando as letras”, e durante todo este período, uma das principais bandeiras foi a concretização de uma sede própria, o que só agora foi realizada através de doação feita pela Prefeitura. Mesmo com 95 anos de idade, e atualmente residindo no Rio de Janeiro, Abel Pereira fez questão de vir prestigiar a solenidade e agradecer pessoalmente ao prefeito Jabes Ribeiro pela iniciativa de doar o prédio reformado para a academia.

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