O secretário de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais do Estado, padre Clodoveo Piazza, participou ontem, dia 10, no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Informática e Eletroeletrônico de Ilhéus (Cepedi), de uma reunião com o secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Cepedi, Antônio Zugaib, e com o diretor de pesquisas, Diego Frias, com o objetivo de discutir a proposta de produção de computadores de baixo custo e que sejam acessíveis para crianças e famílias de baixa renda, através do programa de inclusão digital.
Da reunião participaram também Jaqueline Lima, da CRI, além do consultor Cristiano Barreto, da secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e Denise Bezerra Morais coordenadora do Programa de Inclusão Digital que vem sendo desenvolvido pela Secti em parceria com a Secretaria de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais, que pretendem desenvolver um projeto a ser implementado no estado da Bahia.
Segundo Antônio Zugaib, o projeto foi discutido com o diretor da área de pesquisa do Cepedi, que deverá elaborar num prazo de dois meses, um plano de negócios para o projeto do equipamento de baixo custo, que é considerado viável, a partir do protótipo de um computador de pequeno porte e que seja utiulizavel na produção de textos, calculos matemáticos e com aplicações educacionais.
Numa primeira estimativa, o desenvolvimento de um equipamento com tecnologia 100% local exigiria um prazo de até 18 meses, mas se as placas e softwares forem incorporados de outras áreas fora do Polo de Informática de Ilhéus, o processo poderia ser acelerado em 60%, ficando concluido num prazo de até seis meses. Os custos do equipamento deverão ser definidos no projeto já em fase de elaboração pela equipe técnica do Cepedi.
UESC- O secretário Clodoveo Piazza também participou, no auditório do edifício José Haroldo Castro Vieira, no campus da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), da apresentação do Programa de Inclusão Digital, que prevê um conjunto de ações para implantação de centrais públicas de acesso à internet (infocentros) nas cidades baianas, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), em parceria com prefeituras e organizações não-governamentais.