pretende através de parceria com a Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia
(Seagri), desenvolver projetos que possibilitem a diversificação da atividade
primária agropecuária da região. O secretário da Agricultura, Pedro Barbosa,
acompanhado do diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab),
Luciano Figueiredo, esteve na UESC na tarde de ontem(4), mobilizando os produtores
rurais para a primeira fase da Campanha de Vacinação Contra Febre Aftosa de 2004.
trabalhado visando tornar as suas atividades economicamente rentáveis”. Segundo
Joaquim Bastos, ” a UESC deve participar da busca das soluções para os problemas
regionais. O objetivo principal da parceria com a Seagri é fazer com que a
Universidade transfira o seu suporte tecnológico para que a sociedade possa ser
beneficiada”.
O encontro foi realizado no auditório Jorge Amado, com a presença do presidente da
Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Joaquim Santana e o
superintendente de Desenvolvimento Agrário da Secretaria da Agricultura (Seagri),
Edilson Bartolomeu. O secretário destacou que a luta contra a febre aftosa vem
avançando em todo o país, num grande trabalho coordenado e supervisionado pelo
Ministério da Agricultura.
Luciano Figueiredo lembrou que a Bahia faz fronteira com outros estados que ainda
não têm o status de zona livre da doença. “Por isso os produtores precisam continuar
vacinando e o Governo do Estado vai intensificar cada vez mais a fiscalização,
principalmente nas zonas de fronteira”, acrescentou.
No mesmo encontro o secretário Pedro Barbosa apresentou para os produtores o
Programa para o Desenvolvimento do Agronegócio Baiano. Trata-se de uma parceria
entre o Banco do Nordeste e o Governo do Estado que vai aportar, ainda este ano, R$
700 milhões para 23 atividades produtivas em todo o estado e até 2007, um total de
R$ 2,3 bilhões.
O secretário Pedro Barbosa acredita que o programa terá grande impacto econômico
para o estado. “Pedimos aos produtores que tenham coragem de ousar e levem projetos
criativos ao banco. Contamos também com a sensibilidade do Banco do Nordeste ao
apreciar os novos negócios que começam a se desenvolver no estado como, por exemplo,
a floricultura e a apicultura”. Concluiu.