Destaca Synédia Fróes Sá que durante a inspeção foram detectadas irregularidades em 30% das cabanas no âmbito de limpeza e higiene – manuseio diário de alimentos –, e também dentro das normas para a questão de fardamento para quem atua nas cozinhas e atendendo o público. Preocupada com o crescimento nesta época do ano do consumo de alimentos que são vendidos de maneira irregular na orla de Ilhéus, ela cita o queijo coalho assado, camarão em espetos, “e o que considero um dos mais graves que são as ostras cruas encontradas em abundância por freqüentadores de praia. É bom lembrar que as pessoas não devem consumir esses alimentos, uma vez que as ostras cruas causam desde diarréia até toxi-infecção, podendo levar o indivíduo à morte”, alerta.
Ressalta que até agora não houve necessidade de promover interdição de algum desses estabelecimentos. Entretanto, nas cabanas onde foram encontradas irregularidades os seus proprietários receberam prazos distintos para que sejam regularizadas imediatamente, seguindo as normas indicadas pela Vigilância Sanitária. Esta semana, algumas equipes estiveram inspecionando cabanas situadas em Cururupe, seguindo depois para Olivença. Após a visita, os fiscais da Vigilância Sanitária retornarão para verificar se houve cumprimento ou não das exigências.