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Livro escrito por Maxmiliano de Habsburgo
Segundo o presidente-diretor da universidade, professor Soane Nazaré de Andrade, após a reunião haverá distribuição de mingau com pão aos participantes, seguida de apresentação do grupo Harmonia da Dança e a entrega de camisas padronizadas para o início da canoagem, que será marcada com queima de fogos. “No trajeto, iremos fazer uma breve parada na praia do bairro Teotônio Vilela, com passagem pelo Rancho do Príncipe”.
RAZÃO DO EVENTO – O arquiduque Maximiliano de Habsburgo, irmão do imperador Francisco José, da Áustria, com 27 anos de idade e muita curiosidade das coisas do Novo Mundo, chegou a Ilhéus no dia 15 de janeiro de 1860. Como os europeus da época, acreditava ele, conforme escreveu a historiadora Kátia Queiroz Mattoso, que “o vasto mundo era o melhor dos mundos para aprender a vida”.
Maximiliano escolheu a Mata Atlântica e os manguezais de Ilhéus como sala e aula viva para enriquecer os seus conhecimentos. Tendo vindo no vapor austríaco Elizabeth, deixou-o em frente à pequena cidade de Ilhéus e embarcou com a sua comitiva em canoas, subindo em seguida o rio Cachoeira, hospedando-se na fazenda do seu conterrâneo Fernando Stiger, no Banco da Vitória. “E a partir do ano de 1998, a Maramata vem fazendo esse percurso de Maximiliano com centenas de canoeiros, descendentes que conduziram o príncipe austríaco em 1860. É, de um lado, o resgate do episódio histórico, como também uma experiência pedagógica revolucionária de transformar em sala de aula de educação ambiental o vasto cenário que abrange o rio, os manguezais, areais, a flora atlântica e os habitantes ribeirinhas que interagem com esse habitat”.