A presidente da Fundação Cultural de Ilhéus, Maria Luiza Heine, reuniu imprensa, integrantes da equipe de trabalho e parceiros da entidade, hoje (2), para um encontro de confraternização e também para apresentar a relação das atividades desenvolvidas desde que assumiu o cargo em julho deste ano, além dos evento que pretende realizar na alta temporada e para o próximo ano. Segundo ela, a Fundação possui uma carga administrativa bastante pesada, estando sob a sua responsabilidade a Casa de Cultura Jorge Amado, o Teatro Municipal, o Circo Folias de Gabriela, a Concha Acústica, a Biblioteca, o Arquivo Público, o Memorial da Cultura Negra, o Centro Cultural de Olivença e o ônibus Águia da Cultura. “Ao contrário do que ocorria antes, todos agora possuem administração própria, alguns com diretoria formada, mas a parte financeira é da competência da Fundaci”.

Explicou Maria Luiza Heine, que uma das iniciativas foi a de fortalecer a agenda do Teatro Municipal, “e hoje temos a pauta lotada até o final do ano e a certeza que irá funcionar durante o verão com a realização do projeto Seis e Meia, voltado para divulgar os nossos artistas”. Também destacou a realização da Semana Jorge Amado; a Feira de Arte, em parceria com a Escola Suíço Brasileira; comemoração de Sosígenes Costa, em parceria com a TV Santa Cruz, e a promoção de sessão gratuita de cinema para a comunidade, no Cine-teatro Leite Mendes e na Biblioteca, este em parceria com a videolocadora Cidade de Ilhéus. “O projeto Águia da Cultura, que estava desativado, está funcionando com grandes frutos, pois está integrando as comunidades carentes da periferia ao centro histórico da cidade, num belo trabalho de Marcos Penalva e Lurdinha Teles”.
Lembrou ainda que a criação do Arquivo Público pelo prefeito Jabes Ribeiro, além de se responsabilizar em guardar a memória do município, já está prestando inestimáveis serviços a pessoas que querem se aposentar e necessitam de comprovação com documentação, “e a Biblioteca, além de ser muito visitada, está com Internet gratuita para a comunidade, numa parceria com o Ministério da Educação e Embratel”. Embora as dificuldades financeiras enfrentadas pelo município também tenham afetado a Fundação Cultural, Maria Luiza Heine diz que esse problema vem sendo vencido com as parcerias e a descentralização administrativa “levando as diversas diretorias a atuar com mais elasticidade e criatividade, fazendo com que o trabalho apareça e seja reconhecido pela população; um trabalho que é realizado com amor por toda a equipe, e esperamos que em 2004 muito mais seja realizado, pois já foram enviados projetos para receber verbas do Fazcultura e outros órgãos”.