Implantado no município numa parceria do governo federal e Prefeitura de Ilhéus, o Peti vem ampliando sua atuação com a realização da Jornada Ampliada (JÁ) , cuja finalidade consiste na manutenção dos participantes – de 7 a 15 anos – nas atividades educativas e recreativas, visando com isso a permanência dos jovens nas escolas. As oficinas servem ainda como reforço escolar, segundo a assistente social e coordenadora do programa, Maria Aparecida dos Santos. “Uma das principais propostas da Jornada Ampliada é a socialização dos menores integrados ao Peti”.
Os dois mil menores cadastrados no Peti em Ilhéus são de famílias dos bairros Teotônio Vilela, Nelson Costa, Mambape, Nossa Senhora das Vitórias, Barra, São Miguel, Malhado, Salobrinho e Banco da Vitória. Já na zona rural o programa atende a clientela de Sambaituba, Aritaguá, vila Campinhos, Urucutuca, Vila Olímpio, Inema, Pimenteira, Banco Central, Vila Cachoeira, Japú, Serrado, Rio do Engenho, Maria Jape, Santo Antonio, Couto, Ponta do Ramo, Tibina, Ponta da Tulha, Aderno, Retiro e Vila do Outeiro.
ILHÉUS REALIZA MAIS DOIS PAGAMENTOS DA BOLSA DO PETI
A partir das 9 horas de amanhã (13) a Secretária de Assistência Social de Ilhéus realiza o pagamento de mais duas parcelas – no valor de 25 reais cada -, do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), no Ginásio de Esportes Herval Soledade, localizado na avenida Canavieiras, centro da cidade. Um total de duas mil crianças e adolescentes carentes, da faixa etária de 7 a 15 anos de idade, residentes na zona rural e urbana do município, estão cadastradas no programa que prioriza a frequência escolar. Em Ilhéus, o programa vem atingindo seu maior objetivo: impedir o trabalho infantil e manter a permanência desses jovens dentro da sala de aula, como afirma o secretário de Assistência Social, John Ribeiro.
Este pagamento da bolsa é relativo aos meses de agosto e setembro, e de acordo com o secretário de Assistência Social, o atraso se processa porque o repasse da verba depende do governo federal. Contudo, o prefeito Jabes Ribeiro vem mantendo contato constantes com Brasília, para normalizar o pagamento. “ Não queremos que as famílias seja prejudicadas na manutenção dos seus filhos na escola para que o programa atinja todos os seus objetivos”, salienta Ribeiro.