DIVERSAS ATIVIDADES MARCARAM HOMENAGENS À SOSÍGENES COSTA

A apresentação da Filarmônica Capitania dos Ilhéos, do bairro Nelson Costa, zona sul da cidade, marcou as homenagens ao poeta de Belmonte, Sosígenes Costa, realizadas na noite do último sábado (8), no Teatro Municipal de Ilhéus. Além disso, o tributo ao poeta que morou em Ilhéus e aqui escreveu grande parte de seus poemas, foi marcado ainda pelo recital da aluna da Escola Pequeno Davi, Léa, que declamou poemas de sua autoria e do homenageado.

César Manzoni, diretor da TV Santa Cruz, promotora do evento com a Fundação Cultural de Ilhéus, assistiu as homenagens que contou também com a presença da presidente da instituição, Maria Luiza Heine. Segundo Heine, as apresentações mostraram a importância do legado deixado pelo poeta que compôs a obra “Iararana”, entre tantos outros poemas “de extrema beleza e de grande importância para o enriquecimento da literatura regional e nacional”. As homenagens ao poeta belmontense fizeram parte da programação de aniversário da emissora – TV Santa Cruz- que completou 15 anos de sinal.
Maria Luiza Heine disse que os coordenadores do “Tributo a Sosígenes”, procuraram a maneira correta para homenagear o poeta, uma vez que a programação contou com recital de poesia e execução de músicas clássicas e populares, coisas que Sosígenes gostava muito. A cantora de ópera Vanessa Magalhães, substituiu o violonista Walter Bahia, que não pode participar das apresentações. A Atriz Nevolanda Pinheiro foi uma das atrações do tributo, recitando também obras do poeta.

Sosígenes Costa é considerado no meio literário como um dos maiores poetas da Bahia. Filho de Belmonte, chegou a Ilhéus quando tinha 25 anos, e nesta cidade trabalhou nos Correios. O poeta de alma extremamente sensível conseguiu amadurecer sua poesia e definir seu modelo estético ainda quando poetizava sob o clima hospitaleiro da cidade que tanto o inspirou. Nos anos 50, já aposentado , foi morar no Rio de Janeiro. Ali, conseguiu publicar outros trabalhos pela Editora Leitura. A Editora Cultrix publicou o poema “Iararana” em 1979 e um ano antes reeditou “A obra Poética”, com 50 trabalhos. O poeta morreu em 1968, no Rio de Janeiro.

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