através do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais e a Pró-Reitoria de
extensão, vai realizar o Curso de “Processamento de Frutas Cristalizadas”.
As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 7, no protocolo geral da
Universidade, com uma taxa de 40 reais.
Segundo o professor Jorge Chiapetti, “o Programa de Agroindústria passará a
oferecer à comunidade uma agenda anual com vários cursos de processamento
agroindustrial. Nosso objetivo é prestar mais um serviço à comunidade como
resposta à uma demanda cada vez mais crescente”.
transferência de tecnologias agroindustriais adequadas ao público alvo
regional. Os professores vão “Ensinar Fazendo” – técnica didática, prática e
eficiente, para a transmissão de conhecimentos.
O Programa de Fomento ao Desenvolvimento Agroindustrial é o resultado da
preocupação da Universidade em promover o desenvolvimento regional
reorientando-o para o aproveitamento do potencial existente no Sul da Bahia.
Dentre as alternativas, destacam-se as perspectivas abertas pelo cultivo da
fruticultura tropical, as especiarias e a exploração sustentável das
potencialidades existentes na mata atlântica, onde vários produtos podem ser
elaborados ou processados em escala comercial.
O professor Jorge Chiapetti lembra que a agroindustrialização representa a
profissionalização do produtor rural. A transformação da matéria-prima, além
de agregar valor à produção agropecuária, viabiliza melhores condições para o
ajuste comercial dos produtos, projetando a venda para momentos favoráveis,
além de evitar as perdas decorrentes da comercialização de produtos in
natura.
Nessa linha a equipe coordenada por Chiapetti optou pela criação de um
Programa de Agroindústria, com capacidade para produção de uma série de
produtos a partir das matérias-primas da região. Os professores acreditam que
a incorporação de inovações de caráter tecnológico, associada ao
desenvolvimento de uma mentalidade empresarial inovadora, deverá resultar
numa racionalização e melhor aproveitamento das potencialidades da
agropecuária regional, beneficiando a todos os produtores.
Ele explica que num primeiro momento, o Programa vai dispor de conhecimentos
gerados e ou difundidos pela rede de instituições públicas de pesquisa.
Depois, a partir de experiências positivas com a introdução de novas
tecnologias de processamento, vai atuar visando adquirir o conhecimento mais
adaptado e avançado com objetivo de reduzir as perdas, aproveitar os
subprodutos, diminuir os custos e diferenciar produtos.