Conforme a nota oficial emitida pêlos portugueses, “em 01.08.2003, lamentavelmente, a Wondertur não teve condições de dar início ao arrendamento, tal como ajustado no contrato, visto que o Cana Brava não atendia à época aos requisitos mínimos definidos no referido contrato para efetivação da operação. A Wondertur concedeu ao Cana Brava prazo adicional de 30 dias para que fossem pôr ele atendidas as aludidas condições negociais. Transcorrido o referido prazo sem que tivesse sido tomada qualquer providência pelo Cana Brava, o contrato de arrendamento e cessão de marca foi rescindido”, diz o empresário Carlos Miguel.
Segundo o comunicado feito ao prefeito, a Wondertur afirma que “em que pesem os prejuízos aferidos em referida negociação, cujo ressarcimento será requerido em demanda judicial própria, o Grupo pretende continuar investindo significativamente no Brasil, especialmente no Estado da Bahia e na Cidade de Ilhéus. Tais investimentos serão direcionados, entre outros, para a gestão de resorts”. Dentre os planos de expansão, os portugueses pretendem captar pelo menos um novo hotel parceiro por região turística da Bahia.
Almeida encerra a nota dizendo que “não poderíamos encerrar estes esclarecimentos sem prestar nossa sincera homenagem e agradecimentos a todos os cidadãos de Ilhéus, que nos apóiam e acreditam em nosso projeto; ao Governador do Estado da Bahia, secretário de Turismo e Cultura da Bahia; ao prefeito do Município de Ilhéus; à secretaria de Turismo de Ilhéus, autoridades ilheenses dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que de tudo têm feito para o desenvolvimento da cidade e do turismo local; ao Convention Bureau de Ilhéus, aos hoteleiros da região, à Bahiatursa, ao trade turístico, que participam conosco do empreendimento; e à imprensa ilheense e nacional, que prestigia nossa bandeira, nossos ideiais e valores”.