Além de dar oportunidade a menores carentes a ter uma profissão como artesão, com a realização de curso, a Fundação Cultural de Ilhéus está desenvolvendo neste trimestre, no Centro de Cultura de Olivença, oficinas de artesanato, de dança e de teatro, de segunda à sexta-feira, nos três turnos, sendo que esta última tem como ponto fundamental a educação. A finalidade é tirar crianças e os adolescentes das ruas, dando prioridade às que estão estudando. Em setembro, está prevista a realização de uma mostra contendo o resultado das oficinas que ficará aberta à visitação por cerca de quinze dias.

Segundo o coordenador do centro, o ator Rogério Matos, com o apoio da administração e da Associação de Moradores e Amigos de Olivença, acontecem quinzenalmente reuniões com a participação de pais e dos monitores que integram o projeto. A finalidade é saber se os menores têm melhor rendimento nas escolas e mudanças de comportamento na família, a fim de buscar um acompanhamento pessoal com cada aluno. “Ao abrirmos estas oficinas pensávamos que se inscreveria um número limitado de pessoas. Mas ao contrário, chegou ao patamar de 75 adolescentes interessados em participar do projeto, que foi altamente surpreendente”.

Às segundas, terças e Quartas-feiras, a monitora Manuele Pessoa, ensina a arte em conchas que a comunidade encontra nas praias e transforma em artesanato, das 14 às 16 horas, enquanto às terças e quintas-feiras, das 13 às 16 horas, a professora Soanny Marry ministra aulas de dança a um grupo já formado, que existe na comunidade, dando mais profissionalismo e instrução. Em fim, o professor Márcio Gledson desenvolve o projeto arte-educação também na oficina de teatro, de quarta à sexta-feiras, 19 às 21 horas.