Como a grande maioria das festas que são tradicionalmente comemoradas por sociedades no mundo todo, os festejos juninos têm referência na Europa antiga. Eram festas que aconteciam no mês de junho, onde eram oferecidas comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava para pedir fartura e proteção para as colheitas que começavam no período. As pessoas também dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos.

Essas celebrações coincidiam com a festa da Igreja Católica que comemorava o aniversário de nascimento de São João, no dia 24 de junho, conhecido como um anunciador da vinda de Cristo – por isso as festas eram chamadas de “joaninas”. Com o passar do tempo e a Igreja Católica cada vez mais forte, as festas se uniram. Para o Brasil a tradição foi trazida pelos jesuítas portugueses, quando passaram a ser comemorados também Santo Antônio, dia 13, e São Pedro, dia 29, e, já que as festas aconteciam no mês de junho, ficaram conhecidas com “juninas”.

Muitas são as diversões oferecidas na festa. A quadrilha é marcada pela zabumba, triângulo e sanfona. E ainda tem o pau de sebo, fogueira, fogos e os balões. Reza na tradição que os balões levam os pedidos dos homens até São João. Mas pelo perigo que pode causar, essa tradição foi abolida 1965, quando virou crime previsto pelo Código Florestal. Mas, o ponto alto da festa são as barracas com as delícias. São muitas iguarias produzidas principalmente a partir do milho e amendoim.