ENTIDADES MANIFESTAM APOIO À TARIFA DE TRANSPORTE COLETIVO

Em meio a greve dos trabalhadores do sistema de transporte coletivo de Ilhéus, várias entidades da sociedade civil organizada do município subscreveram um documento manifestando total apoio à decisão tomada pelo prefeito Jabes Ribeiro de não admitir nenhuma proposta de aumento da tarifa, mantendo o preço da passagem em 80 centavos para a zona urbana. Além do Colégio Nossa Senhora da Vitória, o documento foi assinado pelos presidentes da Associação Comercial de Ilhéus, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista de Ilhéus (Sincomércio), Sindicato Patronal dos Hotéis e Pousadas e Associação dos Moradores, Inquilinos ou Proprietários do Quarteirão Jorge Amado.

A paralisação do sistema completa uma semana hoje, em virtude de impasse entre os empresários do setor – viações Gabriela e São Miguel – e o sindicato dos trabalhadores rodoviários de Ilhéus, que reivindicam reajuste de salários. Ontem à noite, o prefeito municipal convocou uma reunião com as partes envolvidas e exigiu o cumprimento do acordo de manutenção de 30 por cento da frota em funcionamento, enquanto durar a greve, com o objetivo de minimizar os prejuízos causados aos usuários do sistema. A reunião contou com as presenças dos presidentes da CDL e Sincomércio, Paulo César Ganem e Antonio Souza, dos representantes das empresas, do sindicato e da Força Sindical, além do procurador geral Otávio Carmo e o secretário de Infra-Estrutura, Isaac Albagli.
Na oportunidade, o prefeito voltou a reafirmar que está fora de cogitação qualquer proposta que signifique o aumento da tarifa, e apelou aos empresários e trabalhadores que se esforcem na busca de um entendimento. Ele lembrou que o último reajuste da tarifa foi autorizado no mês de abril. “De lá para cá, o principal insumo do setor, o combustível, tem mostrado redução de preço”, comentou. Ribeiro chamou a atenção das partes, destacando que “a população está sofrendo muito com a paralisação do sistema de transporte” e afirmou que se o impasse continuar, o governo municipal vai adotar medidas extraordinárias para diminuir os transtornos à comunidade.

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