CENTRO DE PESQUISA CONSOLIDA ILHÉUS COMO PÓLO TECNOLÓGICO

Considerado como principal estratégia para fomentar o desenvolvimento tecnológico, o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Tecnológico em Informática e Eletroeletrônico de Ilhéus (Cepedi), instalado no antigo terminal da Petrobrás, depende, segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, economista Antônio Zugaib – que também preside o Cepedi, do apoio e participação das empresas instaladas no Pólo de Informática de Ilhéus, que devem aplicar 0,8% do faturamento bruto em projetos educacionais e científicos, conforme permite a Lei de Informática. Hoje, o centro desenvolve oito projetos importantes na área de soft e hardware, mas pretende triplicar estas parcerias até o final do ano.

Destaca o presidente do Cepedi, que “estamos direcionando todos os esforços para fazer com que o nosso centro atenda a todos os projetos considerados interessantes pelas empresas, que sempre levam em conta investimentos, custo/benefício e sua aplicabilidade”. Hoje, o Cepedi desenvolve projetos em parceria com as indústrias Bitway, Vibracomp e Waytec, estando em estágio inicial trabalhos em parceria com a Linear, CDI, TS Shara e Kyosera.
Para avaliar e acompanhar os projetos propostos e em andamento, o Cepedi contratou o professor Diego Frias, um técnico com experiência internacional, com pós-doutorado em modelagem computacional e inteligência artificial – que abriu mão da dedicação exclusiva na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) para assumir a diretoria do centro. Ele assumiu a diretoria de pesquisa e desenvolvimento e vem trabalhando com propostas como a formatação de um porteiro eletrônico inteligente, que é acionado por telefone, ao invés do sistema convencional, e que permite atender inclusive através do celular do usuário.

PROJETOS – Para Antônio Zugaib, também estão em andamento projetos como o Bit-Linux, um sistema aberto e que é amigável com o Windows. Outro projeto importante, é o de CD de restauração, um software que vai permitir consertar computadores à distância, “mas uma meta que pretendemos é de desenvolver chips no Cepedi, que seria transformado numa design-house”. Outra proposta é a de qualificação de mão-de-obra, iniciado com 19 alunos do curso de Ciência da Computação da Uesc, já selecionados, e dos quais oito foram contratados para desenvolvimento de projetos junto ao Cepedi.
O presidente do Cepedi ressalta ainda que quanto maior for a adesão das empresas ao centro, “vamos ter uma unidade fortalecida e consolidada atuando na geração de tecnologia e de uma massa crítica na nossa região.” O Cepedi está contratando dois engenheiros eletrônicos para atuarem em projetos específicos como o do porteiro eletrônico.

CUSTO – O custo dos projetos em andamento têm variado de R$ 40 mil a R$ 270 mil, sendo que uma das empresas gostou tanto dos resultados obtidos no projeto de um software, que ampliou a destinação de recursos para pesquisa básica e demonstrou interesse em novas parcerias. O Cepedi hoje conta com dois laboratórios de informática com 12 terminais, além de oito laboratórios empresariais.

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