Para que o Pólo de Informática de Ilhéus não se fragilize, o secretário de Desenvolvimento Econômico diz que também se faz necessário a revisão do decreto n.º 6.741, de 11 de novembro de 1997, que concede os benefícios às empresas do ramo em toda a Bahia Segundo Zugaib, quando o Governo do Estado abre espaço para as empresas se localizarem fora de Ilhéus, fragiliza a consolidação do nosso pólo, sendo importante a garantia de benefícios exclusivos para o pólo local.
Lembra o secretário que a criação do Pólo de Informática, através do decreto n.º 4.316, de 19 de junho de 1995, deveu-se a necessidade de suprir o desemprego provocado pela monocultura do cacau, atacado pela vassoura-de-bruxa. Com os benefícios fiscais concedidos pelo Governo do Estado e Municípios foi possível iniciar o trabalho de atração das empresas, sendo a Bahiatech (hoje Microtec) a primeira a se instalar no pólo.
Além do grande pulo na atração de empresas hoje são 50 -, Zugaib também aponta a implantação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Informática e Eletro-Eletrônico de Ilhéus (Cepedi), como um instrumento futuro para se transformar em um centro de excelência em tecnologia eletrônica avançada. Inicialmente, o Cepedi está se estruturando usando recursos das empresas de acordo com a lei de informática e recursos municipais através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, sendo que os laboratórios da Waytec, Bitway e Ibracomp já estão estruturados, e estão sendo construídos os laboratórios da Megaware, Sense, Eclipse e a Net-Gate.
O Cepedi foi viabilizado através de uma parceria entre a Prefeitura e a Petrobras, onde o município cedeu à empresa uma área de 10 hectares para a construção do Porto Seco e a Petrobras cedeu a Prefeitura parte do antigo terminal para a construção do Centro. De acordo com Zugaib, o grande objetivo é transformar esse equipamento num complexo para a fabricação de protótipos de circuitos integrados como uma grande quantidade de transistores, ou ir mais além, fabricando sistemas complexos embarcados na pastilha de silício, que são chips inteligentes, moldados para funções determinadas.