O Trio Elétrico

A dupla elétrica formada por Adolfo Antônio Nascimento – o Dodô e Osmar Álvares de Macêdo – Osmar resolveu restaurar um velho Ford 1929, guardado numa garagem. No Carnaval do mesmo ano, saiu às ruas tocando seus “paus elétricos” em cima do carro e com o som ampliado por alto-falantes. A apresentação aconteceu às cinco horas da tarde do domingo de Carnaval, arrastando uma multidão pelas ruas do centro da cidade.

O nome “trio elétrico” surgiu em 1951, quando, pela primeira vez, apresentou-se no Carnaval um conjunto de três instrumentistas. A “dupla elétrica” convidou o amigo e músico Temístocles Aragão para integrar o trio e tocar nas ruas de Salvador numa “pick up Chrysler”, modelo Fargo, maior que a “fobica” do ano anterior, em cujas laterais se liam em duas placas: “O trio elétrico”.

Osmar tocava a famosa “guitarra baiana”, de som agudo; Dodô era responsável pelo “violão-pau-elétrico”, de som grave, e Aragão, pelo “triolim”, como era conhecido o violão tenor, de som médio. Estava formado o trio musical.

Surge em 1961, o primeiro desfile público do Rei Momo, papel desempenhado pelo motorista de táxi e funcionário público Ferreirinha.

No ano seguinte, surgiu o primeiro grande bloco de Carnaval, denominado “Os Internacionais”, composto apenas por homens. Nesta época, a todo instante “pipocava” um trio elétrico novo, mas os blocos iam para as ruas acompanhados somente de baterias ou grupos de percussão. Foi aí que também apareceram as famosas cordas e as mortalhas para brincar o Carnaval. Em 1965 por decreto presidencial é proibido o fabrico, a comercialização e o uso do lança-perfume, introduzido em nosso carnaval desde 1906, importado inicialmente da França e depois da Argentina.

A origem do carnaval

A origem do Carnaval vem de uma manifestação popular anterior à era Cristã, tendo se iniciado na Itália com o nome de Saturnálias – festa em homenagem a Saturno. As divindades da mitologia greco-romana BACO e MOMO dividiam as honras nos festejos, que aconteciam nos meses de novembro e dezembro. Durante as comemorações em Roma, acontecia uma aparente quebra de hierarquia da sociedade, já que escravos, filósofos e tribunos misturavam-se em praça pública. Com a expansão do Império Romano, as festas tornaram-se mais animadas e freqüentes. Na época ocorriam verdadeiros bacanais.
No início da era Cristã, começaram a surgir os primeiros sinais de censura aos festejos mundanos na medida em que a Igreja Católica se solidificava. Querendo impor uma política de austeridade, a igreja determinava que esses festejos só deveriam ser realizados antes da Quaresma.

Os italianos adotaram, então, a palavra Carnevale, sugerindo que se poderia fazer Carnaval – “ou o que passasse pelas suas cabeças” antes da Quaresma, numa espécie de abuso da carne.

A festa chegou a Portugal nos séculos XV e XVI, recebendo o nome de Entrudo – isto é, introdução à Quaresma, através de uma brincadeira agressiva e pesada. O evento tinha uma característica essencialmente gastronômica e era marcado por um divertimento entremeado com alguma violência. Fazia-se esferas de cera bem finas com o interior cheio de água-de-cheiro e depois atirava-se nas pessoas. Os mais ousados, no entanto, começaram a injetar no interior das “laranjinhas ou limões-de-cheiro”, substâncias mau cheirosas e impróprias e a festa foi perdendo sua alegria. Foi exatamente esse Entrudo violento que aportou no Brasil.

Na segunda metade do século XIX, o jornal Diário da Bahia e a Igreja Católica criticavam e pediam providências às autoridades policiais contra o Entrudo. Quando se aproximava o domingo anterior à Quaresma, todo mundo “entrudava”. Apareciam pelas ruas em forma de bandos os “Caretas” envoltos em cobertas, esteiras de catolé, folhas de árvores e abadás – uma espécie de camisa de manga curta bastante folgada, atingindo a curva dos joelhos, que os negros usavam. No Entrudo, molhava-se quantos andassem pelas ruas, invadia-se casas para molhar pessoas e não se importava que fosse gente doente ou idosa.

Em 1853 o Entrudo passou a ser reprimido com ordens policiais. Mesmo assim, as “laranjinhas” e gamelas com água continuavam existindo. Foi exatamente neste período que o Carnaval começou a se originar de forma diferente, dividindo-se em duas classes: o Carnaval de Salão e o Carnaval de Rua. O Carnaval de Salão tinha a participação de brancos e mulatos de classe média; o Carnaval de Rua, contava com negros e mulatos pobres.

Em 1860 o Teatro São João começou a realizar arrojados bailes de mascarados, na noite de sábado, iniciando as festas com músicas baseadas em trechos da ópera italiana “La Traviata”. Em seguida, eram tocadas valsas, polcas e quadrilhas. O evento contava com a participação das pessoas de bom nível social, que trocavam os bailes realizados em suas casas pelo do teatro.

Na época, havia o perigo do homem formado e do negociante serem vistos mascarados. Em razão disso, casas de fantasias e cabeleireiros, como os famosos “Pinelli” e “Balalaia” mantinham especialistas em disfarces.

Como os bailes carnavalescos não estavam ao alcance de todos, nem de acordo com a moral de muitos, era necessário estimular a sua ida para a rua. Por isso, os sub-delegados foram autorizados a distribuir gratuitamente máscaras a quem quisesse brincar o Carnaval. Várias comissões passaram a ser nomeadas pelo chefe de polícia e a comissão central, juntamente com outras comissões paroquianas que distribuíam máscaras, facilitavam a aquisição de outros adereços, bem como a providência de banda de música. Os comerciantes logo aderiram à idéia de olho no melhor faturamento, e começaram a adotar o Carnaval em substituição ao Entrudo.

Em 1870 os mascarados avulsos, estimulados pela polícia, e os bailes públicos começaram a ganhar terreno, embora o Entrudo ainda se mantivesse vivo. O ambiente para a realização do Carnaval passou a ficar melhor com o surgimento do “Bando Anunciador”, que saía às ruas convidando todos para os festejos.

Nos clubes e teatros, foram surgindo competições entre os grupos e famílias que ostentavam roupas e jóias para mostrar quais associações e entidades eram mais elegantes e grã-finas. O pioneiro Teatro São João passou a organizar seus bailes com um ano de antecedência.

Em 1878, o grupo de Carnaval de rua, “Os Cavaleiros da Noite”, aparecia pela primeira vez num salão em grande forma, no Teatro São João, causando um verdadeiro “ti, ti, ti”. Dois anos depois – com um número maior de bailes por toda a cidade -, Salvador contava com 120 mil habitantes, que concentravam recursos financeiros e grande poder político. Havia, portanto, dinheiro, poder e fartura, e todo esse esplendor passou, então, a ser retratado nos salões e bailes de Carnaval. Só para se ter uma idéia, as roupas, adereços, enfeites, chapéus, bebidas, jóias, sapatos e meias usadas nas festas eram importadas das melhores casas de Paris e Londres.

Ao mesmo tempo, palanques e bandas de música proliferavam na cidade. Surgiam também vários clubes uniformizados, como “Zé Pereira”, “Os Comilões” e “Os Engenheiros”, fantasiados com “Cabeçorras” e outras máscaras. Como as comemorações cresciam, convencionou-se que o Campo Grande seria o lugar para os mascarados se reunirem nos dias de Carnaval e, de lá, saírem em bandos.

Em 1882, o comércio iniciou o costume de fechar as portas na terça-feira de Carnaval, a partir das 13 horas. O Carnaval de máscaras e o desfile dos clubes, ficavam então, mais animados depois das 14 horas.

Cinco anos antes da Proclamação da República, a cidade, habitada por cerca de 170 mil pessoas, organizou o seu primeiro grande Carnaval de rua. Era uma festa com grande influência européia, como quase tudo o que existia no Brasil naquela época, com luxo, requinte e comentários elogiosos. Fortemente influenciado pelo requintado Carnaval de Veneza, na Itália, e mesclando a presença de tipos do popular Carnaval de Nice, na França, o Carnaval de Salvador deu o primeiro passo rumo à popularização com a participação de muita gente nas ruas.

Colo-Colo nas oitavas

O Colo-Colo Futebol e Regatas, venceu ontem a equipe do Serrano por 3 x 2 no Estádio Mário Pessoa. Com a vitória a equipe de Ilhéus terminou a primeira fase da competição em primeiro lugar no grupo três, com 11 pontos. O tigre enfrenta nas oitavas de final a equipe do Vitória, em dois jogos, o primeiro em Salvador no dia 5 de março e o segundo em casa no dia 9 de março. Por ter feito melhor campanha o Colo-Colo joga por dois resultados iguais.

Cuidados no carnaval

O carnaval é a festa popular mais heterogênica do planeta, onde todos os tipos de pessoas encontram-se em um lugar, a maioria embreagadas e drogadas, o clima é de festa, mas todo cuidado é pouco. Se for levar crianças é bom identifica-las com nome completo e o nome dos pais além de telefone de contato e colocar o referido no bolso das crianças; beber moderadamente e não aceitar copo com bebida de terceiros, nunca se sabe o que pode conter acrecido ao líquido; se for comer na avenida é analizar a qualidade dos alimentos, procurar os locais mais limpos e de credibilidade; não ir para o carnaval de carro próprio, pois os assaltos são constantes, bom mesmo é ir de táxi ou ônibus, o prejuizo pode ser maior se insistir; ficar em pontos próximos de bases da Pólicia Militar; sempre andar em grupo; não levar carteira com dinheiro ou documentos, levar a carteira de identidade e o dinheiro no bolso; ir de tênis confortável e roupas leves; beber muita água; alongar ao sair de casa; usar preservativo, evitando doenças sexualmente trasmisíveis e gravidez indesejável. Seguindo essas dicas o seu carnaval será mais saudável e seguro. Boa folia.

13 BLOCOS AFRO VÃO DESFILAR NO CARNAVAL CULTURAL DE ILHÉUS

O Carnaval Cultural Jorge Amado contará este ano com a participação de 13 blocos afro que desfilarão na avenida Soares Lopes, circuito da alegria, de sábado (1) até o dia 3, sempre das 18 às 21 horas. Os blocos serão julgados por uma comissão composta por artistas e intelectuais, que apontará os vencedores dos desfiles, sendo o atual campeão o bloco Dilazenze. Os grupos afros retornaram à avenida com a criação do Carnaval Cultural, em 1997, resgatando uma das tradições dos carnavais ilheense.

No sábado e segunda-feira, dias 1 e 3, irão se apresentar os seguintes blocos: Levada da Capoeira, Os Malês, Raízes Negras, Danados do Reggae, Leões do Reggae e Guerreiros de Zulu. Já no domingo e terça-feira, dias 2 e 4, será a vez dos Filhos de Ogum, Embaixada Gêgê Africana, Zimbabwe, Rastafary, Zambi-Axé, Mini Congo e Dilazenze tomar conta da avenida para empolgar o grande público apresentando suas raízes culturais.

Marcos Corrêa

CONDER ANALISA PROJETOS PARA ORLA MARÍTIMA DE ILHÉUS

Por determinação do governador Paulo Souto, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia(CONDER), Mário Gordilho, foi recebido em Ilhéus pelo prefeito Jabes Ribeiro, para analisar os projetos do município, principalmente os que envolvem a orla marítima da cidade. Acompanhados por secretários do Município e técnicos do governo baiano, a comitiva visitou a obra de urbanização da Litorânea Sul e debateu prováveis intervenções na cabeceira do aeroporto. Na sede da Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), no Nova Brasília, discutiu o projeto de incorporação do Morro de Pernambuco ao programa de preservação e educação ambiental da instituição.

Na oportunidade, o prefeito mostrou aos técnicos da Conder a primeira perspectiva da ponte que vai ligar o centro da cidade à zona sul de Ilhéus. “Até para serviços de manutenção, temos dificuldades com o tráfego na ponte Lomanto Júnior. A zona sul cresceu muito com o desenvolvimento da cidade e o aumento do fluxo turístico”, justifica o prefeito. A comitiva esteve na área do Cristo Redentor verificando as possibilidades do projeto da nova ponte a partir daquele local, cuja proposta prioriza o tráfego de automóveis pequenos, ligando-a à avenida Soares Lopes.

O roteiro incluiu a orla marítima do Malhado, precisamente o trecho da praia do Marciano. Segundo o prefeito Jabes Ribeiro, o projeto da Prefeitura é, nos próximos anos, promover um novo elo de ligação entre o Malhado e o bairro São Miguel, proporcionando a urbanização necessária dessas áreas. Por sua vez, o presidente da Conder, Mário Gordilho, garantiu a inclusão do município no programa Viver Melhor, que o governo baiano está viabilizando junto ao Banco Mundial. A comitiva visitou também obras do Projeto Viva o Morro, que realiza urbanização de acessos e contenção de encostas, já que o Governo analisa reivindicações do prefeito Jabes Ribeiro para novos investimentos através do Produr.

ATERRO – Os técnicos dos governos de Ilhéus e da Bahia estiveram ainda na obra de construção do novo aterro sanitário da cidade, que está em fase de conclusão no distrito de Itariri, às margens da rodovia Ilhéus-Uruçuca. A obra do aterro vai resolver um grave problema ambiental, que é o fim do lixão nas proximidades do rio Cururupe, na zona sul. Projetado para vida últil de cerca de 15 anos, o aterro sanitário será inicialmente operado pela Conder, no período de seis meses, e depois entregue oficialmente o município. A inauguração da obra, ainda neste semestre, contará com a presença do governador Paulo Souto.

VM – DRT/Ba 081

MUITA FOLIA NA ABERTURA DO CARNAVAL CULTURAL

As bandas Legião do Samba, Eva e Lordão vão participar da abertura do Carnaval Cultural Jorge Amado, a partir das 21 horas desta sexta-feira (28), iniciando a apresentação de grandes nomes do cenário musical da Bahia e de cantores e bandas de Ilhéus que estarão animando a festa momesca em cima de potentes trios elétricos. No sábado (1), será a vez das bandas Bom Balanço e Legião do Samba, além do Bragaboys e da Banda Pagodart que vai puxar o bloco 10Colados.

No domingo (2), a responsabilidade de manter o clima de alegria ficará com a Banda Mambolada, Tonho Matéria e Banda Nairê, esta última no Bloco 10Colados. Na segunda-feira (3), Margareth Menezes e Beto Jamaica no Bloco 10Colados serão as principais trações, e fechando a festa de Momo, na terça-feira (4), estarão no circuito da alegria Carla Visi, Cátia Guimma e a banda Bandana puxando o Bloco 10Colados.

Revezando-se com as grandes atrações, os músicos ilheenses também garantem mostrar todo seu potencial e energia durante os cinco dias de folia, estando já confirmadas as participações das bandas Di Bali e Massicas, Nêgo & Jorginho e banda, Elias Leal e banda, bandas S4 e Cia., Swing Legal, Circuito Fechado e Bataklan, Márcia Alencar e banda, bandas Quizila, Magia do Samba, Som de Porão, Charme do Pagode, Carbono 14 e Raízes, Cláudio Bahia e banda Raízes, e Ana Carla e banda.

Marcos Corrêa

BLOCOS AFROS SÃO DESTAQUE NO CARNAVAL CULTURAL

O desfile dos blocos afros será uma das principais atrações do Carnaval Cultural de Ilhéus, que acontece no período de 28 de fevereiro a 4 de março, no circuito da avenida Soares Lopes. Este ano, os desfiles estão previstos para acontecer de sábado (1) até a terça-feira (4), sempre das 18 às 21 horas, quando a pista fica inteiramente à disposição dos blocos, para que estes mostrem sua criatividade e alegria.

O desfile dos blocos afros será uma das principais atrações do Carnaval Cultural de Ilhéus, que acontece no período de 28 de fevereiro a 4 de março, no circuito da avenida Soares Lopes. Este ano, os desfiles estão previstos para acontecer de sábado (1) até a terça-feira (4), sempre das 18 às 21 horas, quando a pista fica inteiramente à disposição dos blocos, para que estes mostrem sua criatividade e alegria.

O gerente de espaços Culturais da Fundação Cultural de Ilhéus, Maurício Pinheiro, explica que, a exemplo dos anos anteriores, um júri composto por personalidades do mundo artístico-cultural fará o julgamento das apresentações dos blocos, observando requisitos como música, alegoria, bateria, evolução, entre outros ítens. O resultado será divulgado na quarta-feira. Para apresentação nos desfiles já estão garantidos os blocos Dilazenze, Rastafary, Mini Congo, Os Malês, Guerreiros de Zulu, Zimbabwe, Danados do Reggae, Zambiaxé, entre outros.

O resgate das tradições dos blocos afros foi uma das prioridades do prefeito Jabes desde o primeiro ano de seu governo, devolvendo a essas agremiações o espaço adequado para que possam realizar suas apresentações, além de apoiar com recursos visando seu crescimento profissional. No ano passado, no sentido de incentivar ainda mais a cultura afro-brasileira, a Prefeitura inaugurou o Memorial da Cultura Negra, que funciona na rua 29 de Março, na avenida Itabuna.

Neste espaço, que serve de sede do Conselho Municipal da Cultura Negra, as agremiações desenvolvem diversas atividades artístico-culturais, como apresentação de capoeira, samba de roda, entre outros. Também são comercializadas comidas típicas, a exemplo de acarajé, abará e feijoada, funcionando neste período de alta estação, de segunda a sexta-feira.

Marcos Corrêa

Jorge por Jorge

O escritor, poeta, cronista, doutor em literatura e professor, Jorge Araújo, foi contemplado com o Prêmio Nacional Jorge Amado, concedido pela Acadêmia de Letras da Bahia. Como prêmio ele recebeu R$ 15.000,00 e a publicação do ensaio Dioniso & Cia na moqueca de dendê: desejo, revolução e prazer na obra de Jorge Amado. Esta semana o renomado jornal Agora publicou uma entrevista com o mestre, imperdível.

Chuvas de verão

A semana começou complicada para os ilheenses, as chuvas de verão que caem nesta segunda-feira provam que a cidade precisa urgente de uma reforma no seu sistema de drenagem e esgotamento. As avenidas Itabuna e Canavieiras, além da Cidade Nova estão totalmente alagadas, causando enormes transtornos para a população. Os orgãos competentes tem que tomar providências que venham solucionar e não paleativas como temos visto nos últimos anos.

Colo-Colo perto da classificação

O Colo-Colo Futebol e Regatas, representante de Ilhéus na primeira divisão do campeonato baiano de futebol profissional, foi a Itabuna ontem e venceu o Itabuna Esporte Clube por 4 x 2. Com a vitória o time de José Maria soma 8 pontos na tabela e fica perto da classificação para a segunda fase da competição. O próximo jogo será na quarta-feira, no estádio Mário Pessoa contra a equipe do Serrano.

Flávio Costa (IOS) é o melhor baiano em Torres

O catarinense Neco Padaratz conseguiu mais uma bela vitória em 2003. Depois começar bem o ano, vencendo o Hang Loose Pro Contest em Fernando de Noronha, Neco literalmente destruiu as ondas da praia dos Molhes, em Torres (RS), para levar o título da Taça Trópico/Free Surf, terceira etapa do Super Trials, finalizada neste domingo (23) com ondas de até 1 metro.

A competição reuniu 187 atletas e distribuiu R$ 35 mil em prêmios. Após encarar uma verdadeira maratona de baterias, o catarinense derrotou na final o paulista Tadeu Pereira (2o.), o pernambucano Paulo Moura (3o.) e o carioca Raoni Monteiro (4o.), embolsando 8 mil reais e somando 2.000 pontos no ranking da divisão de acesso do Circuito Brasileiro.

Na decisão, o catarinense largou na frente com uma nota 8.57 e fechou sua participação com um 8.50, colocando os outros finalistas em combination e garantindo a vitória em Torres.

Na primeira semifinal, Moura deixou seus adversários precisando de uma combinação de ondas, seguindo para a final junto com Neco e barrando os jovens Bruno Moreira e Renato Galvão, dupla que vinha fazendo estrago no evento.

Em seguida, Raoni e Tadeu despacharam o paulista Cristiano Guimarães e o catarinense Raphael Becker.

A maior média da competição foi obtida pelo paraibano Fábio Gouveia, que totalizou 18.50 pontos na quinta fase. Na abertura das quartas-de-final, Fabinho ficou em último lugar e foi eliminado junto com o baiano Flávio Costa por Neco Padaratz e Paulo Moura.

Resultados da Taça Trópico/Free Surf

1 Neco Padaratz (SC)
2 Tadeu Pereira (SP)
3 Paulo Moura (PE)
4 Raoni Monteiro (RJ)
5 Cristiano Guimarães (SP)
5 Bruno Moreira (SP)
7 Raphael Becker (SC)
7 Renato Galvão (SP)
9 Flávio Costa (IOS-BA)
9 Odirlei Coutinho (SP)
9 Adriano Mineirinho (SP)
9 Fernando Moura (SC)
13 Fábio Gouveia (PB)
13 Marcelo Trekinho (RJ)
13 Alexandre Almeida (RJ)
13 Marco Pólo (SC)

Ilheense é oito vezes campeão

O Ilheense Duda sagrou-se campeão com a seleção brasileira de futebol de praia hoje dia 23 de fevereiro nas areias de Copacabana no Rio de Janeiro, no nono mundial de futebol de praia. O Brasil venceu a competição pela oitava vez e Nenê sagrou-se o maior artilheiro por mundial da competição com 15 gols. O placar foi de 8 x 2 sobre a seleção da Espanha, que disputou a final pela primeira vez.

Carnaval Cultural

O Carnaval Cultural em Ilhéus, será realizado de 28 de fevereiro a 5 de março, com a participação de blocos Afros, Afoxés, blocos de sujo, trios elétricos e palcos. A Av. Soares Lopes será mais uma vez a sede dos festejos de momo. As bandas: Eva, Bom Balanço, Terra Samba, Mambolada, Bragaboys, Beto Jamaica, Margareth Menezes, Katia Guima e Carla Visi, são as principais atrações de 2003, ainda 20 bandas regionais e o baile da saudade, no Circo Folias de Gabriela, animarão os foliões.

Fim de semana

Este fim de semana que antecede o Carnaval 2003, promete muito agito, hoje tem show do Terra Samba na AABB, as praias estão limpas e com a água transparente e o sol colaborando, cinema, parque de diversões, festa no domingo na APCEF e Boleros do Mar, além é claro do Boca Du Mar. Os restaurantes, cabanas de praia e bares à postos para melhor servir, as tradicionais baianas de acarajé espalhadas pela cidade dão um toque de baianidade e apimentam o astral, os passeios para Rio do Engenho, Olivença e Lagoa Encantada são opções imperdíveis. É só escolher e a diversão está garantida.