Lutadores baianos fazem pré-temporada no município de Barra Mansa

Três atletas da equipe Jiu-Jitsu Club, do Estado da Bahia, formada pelo campeão baiano na categoria adulto, Ricardo Ribeiro, pelo penta-campeão baiano na categoria pesado, Weber Stolze, e o tri-campeão baiano, categoria peso pluma, Adolpho Farias, estiveram na cidade esta semana. Os atletas estavam se preparando para disputar os principais campeonatos de Jiu-jitsu do país.

Se contarmos os títulos individuais, o trio soma mais de vinte conquistas, entre estaduais e interestaduais. O objetivo do grupo é conseguir boas classificações no cenário nacional, o que lhes garantiria vagas para disputar o mundial da modalidade, em julho, no Rio.
A maratona do grupo começa nos dias 27 e 28 de abril, em São Caetano (SP), onde a equipe disputa a primeira etapa do Campeonato Paulista Aberto de Jiu-Jitsu.
Na sequência, eles enfrentam a primeira etapa do Circuito Carioca no Rio, nos dias 4 e 5 de maio. Depois, os lutadores retornam a Bahia, onde disputam a segunda etapa do Campeonato Baiano 2002.
ACADEMIA – De passagem pela região, os atletas realizaram treinamentos com a equipe PAGELS de jiu-jitsu, do professor Paulo Weslei. Segundo Ricardo, apesar de terem bons atletas na Bahia, a “nata” do esporte está concentrada aqui no eixo Rio-São Paulo. Por isso, ele considera importante este intercâmbio entre academias e, principalmente, de estados diferentes.
– O pessoal daqui do Sudeste é mais técnico. Os lutadores apresentam um estilo de luta diferente daquele que nós estamos acostumados lá no Nordeste. A variação técnica é essencial para que nós possamos aperfeiçoar cada vez mais. Por isso é que viemos pra cá. Como os principais campeonatos deste ano irão acontecer no Rio, é bom a gente já ir descobrindo o estilo de luta do pessoal daqui – afirmou.
Indagado sobre a questão da violência, sempre relacionada a este tipo de esporte, Adolpho, que é também o técnico da equipe, considera que utilizar os golpes com a finalidade de machucar alguém está fora da doutrina do jiu-jitsu.
– Algumas pessoas praticam o jiu-jitsu porque está na moda, e são justamente essas pessoas que acabam denegrindo a imagem do esporte. Esses são falsos atletas, e não podem acabar estigmatizando toda uma categoria. O bom lutador deve ter em mente a filosofia de praticar para se aperfeiçoar e não se aperfeiçoar para praticar – concluiu Adolpho.

By: Mário Veloso

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